Vinhedos bem verdes a perder de vista, uvas bem roxas que mais parecem os brincos das videiras, um céu que exibe um infinito de tons em um pôr do sol de deixar a gente extasiado. Tudo isso acompanhado por vinhos que tentam transmitir em sabores cada uma dessas etapas de luzes e sensações. Assim é a “Harmonização ao pôr do sol”, experiência elaborada pela sommelière Tatiane Cousandier que acontece no terraço do hotel Spa do Vinho, no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha.
O programa, que também é aberto a quem não está hospedado lá, começa pela linda vista que se tem da estrada, na chegada ao hotel: um belo prédio e seu terraço no alto da colina, fazendo aumentar ainda mais a expectativa para esse pôr do sol “harmonizado” com vinho. Já no terraço (abaixo), o sol é forte mas o clima é fresco.
Então, para brindar esse momento, chega um espumante com uma cor amarelo brilhante, sabor refrescante, gostoso e cremoso, o Miolo Brut. Como acompanhamento, damascos e ameixas secas.
O tempo passa devagar com tanta atração para admirar. O céu vai mudando de cor, o azul claro vai dando lugar ao laranja e a alguns tons de rosa. Para complementar esse instante, um vinho rosé de coloração viva e forte, o Faces, feito só com a uva pinot noir pela vinícola Lidio Carraro: cítrico e muito refrescante.
Com ele, mini brusquetas de tomate e azeitona. Depois de alguns minutos de espetáculo no céu com a tacinha do rosé na mão, o sol vai se escondendo atrás dos vinhedos.
O céu já está quase escuro quando chega o último vinho, junto com o vento que traz um leve e gostoso friozinho: é o Merlot Confraria Spa do Vinho. Esse tinto é produzido com as uvas dos vinhedos que estamos vendo, ao redor do “casarão” e do terraço do hotel.
O vinho, delicioso, encorpado e bastante frutado, é acompanhado por queijo grana padano. E assim fecha muito bem a degustação.
A experiência não sai da memória. É um programa romântico, mas também familiar, contemplativo, que valoriza cada um dos sentidos.
Nós tentamos registrar em fotos da maneira mais realista possível o que víamos na realidade. Mesmo assim, sabemos que nada pode retratar com fidelidade o que vivemos e sentimos naquela tarde-noite.
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