É comum as pessoas pensarem que o vinho só tem lugar numa refeição se for para acompanhar uma comida dita “chique”. Mas ele, na verdade, é companhia ideal para qualquer comida gostosa e bem-feita. Por exemplo: hambúrguer. E o que dizer dessa dupla (já um clássico para nós) incrementada com o especial toque doce-apimentado da geleia Duju? Ah, só se for agora!
Mas qual seria o vinho para acompanhar a receita de hambúrguer cheia de bossa elaborada pela chef Rachel Mascarenhas? Levando em conta os ingredientes utilizados, as opções são variadas. Nós pensamos em duas sugestões: um tipo específico de tinto e outro de espumante.
O hambúrguer é um prato feito basicamente de carne vermelha. É gorduroso e, com a geleia de pimenta Duju, ganha um sabor todo especial, docinho e picante ao mesmo tempo.
A primeira dica é de um vinho tinto, feito com a uva pinot noir. Ela é, normalmente, menos forte e encorpada que outras tintas e, também, mais ácida. O que chamamos de acidez é aquele azedinho que sentimos no vinho. Assim, o sabor frutado desse vinho vai fazer uma boa dupla com a carne e a acidez vai cair bem com a picância da geleia.
A França, principalmente na região da Borgonha, faz excelentes vinhos a partir dessa uva. Porém, costumam ser caros por aqui. Então, é bom sabermos que o Chile também tem uma boa produção de vinhos de Pinot Noir. Alguns rótulos com essas características e bom custo-benefício facilmente encontrados em mercados e lojas de bebidas são: Cono Sur Bicicleta – Pinot Noir, Cefiro Pinot Noir (da Viña Casablanca) e o argentino Trapiche Pinot Noir. Por fim, uma dica para quem quer investir em um vinho mais caro, mas muito especial: o Cartagena Pinot Noir, da vinícola chilena Casa Marin. Ele custa mais de R$ 100, mas vale muito a pena.
Saindo do tinto, outra possibilidade interessante é um espumante rosé. Primeiro, porque um bom espumante acompanha bem praticamente todos os tipos de prato. Um rosé mais encorpado não apenas “segura” bem o hambúrguer como tem ainda uma presença muito boa da fruta. Rosés costumam trazer, no sabor, frutas vermelhas cítricas (uma delícia!), além, é claro, da ótima acidez que é característica de qualquer espumante. Entre os bons borbulhantes brasileiros, a gente indica o Cave Geisse Rosé Brut, o rosé brut da vinícola Don Giovanni, ambas de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, e ainda o rosé da Chandon.
Mas tudo isso, que fique claro, dependerá sempre do gosto do freguês. A nossa tentativa é de ajudar você a obter a melhor experiência da combinação comida-bebida, a tal da harmonização. No entanto, não é preciso ser “entendedor” de vinhos para curtir uma comida gostosa. É só abrir, brindar, provar e ser feliz, com o vinho que melhor lhe agradar. Tim-tim!
* Este post é fruto de uma parceria do Botequim do Vinho com a Duju Pimentas
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